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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 5
V. J. FERRARI | J. B. DE HANAI
de armadura longitudinal de modo que o seu estado limite último
fosse caracterizado pela deformação excessiva da armadura sem
ruptura no concreto comprimido.
A viga V1C foi reforçada à flexão por meio da aplicação de três ca-
madas de manta de fibras de carbono. O reforço foi projetado para
que fosse possível detectar o seu desprendimento prematuro. A
viga V2C foi projetada para que o seu desempenho fosse com-
parado diretamente ao da viga de concreto armado reforçada. Tal
comparação visa detectar contribuições do substrato de transição
frente ao desprendimento e sobre o desempenho do reforço. Para
tanto, o banzo tracionado da viga V2C foi demolido e em seguida
reconstituído aplicando-se compósito cimentício de alto desempe-
nho CPM1A2C (ver Figura [6]). O compósito CPM1A2C foi o es-
colhido para ser o utilizado na reconstituição do banzo tracionado
da viga V2C por apresentar desempenho satisfatório em termos
de resistência flexional e resistência ao faturamento. Informações
adicionais sobre o desenvolvimento dos compósitos pode ser ob-
tida em Ferrari [6] e Ferrari & Hanai [9].
3.2 Reconstituição do banzo tracionado
e aplicação do reforço nas vigas
Os procedimentos para a retirada do concreto, reconstituição e refor-
ço do banzo tracionado da viga V2C foram iniciados quando o con-
creto tinha a idade de 23 dias. A remoção do concreto foi feita meca-
nicamente com martelete elétrico rompedor e, complementada com
marreta, ponteiro e talhadeira (Figura [7]). Para remoldagem do ban-
zo tracionado com o compósito CPM1A2C, duas fôrmas de madeira
em compensado plastificado foram posicionadas nas duas laterais da
viga. O compósito foi lançado manualmente no interior das fôrmas.
�ig�ra � � �e�o��o do concreto do banzo tracionado da viga V2C
��g�ra � � �specto do s��strato trac�onado após a remoldagem e após a colagem do reforço externo