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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 4
Self-compacting concretes (SCC) – comparison of methods of dosage
mostra os resultados obtidos com o ensaio de compacidade
destes materiais.
Observa-se que a composição ótima foi de 80% da mistura entre
as britas 25 mm e 19 mm e areia média e 20% de areia fina, re-
sultando um teor de vazios de 16,61%. O ensaio partiu de subs-
tituições de 10 em 10%, e aumentou a precisão para 5% ao se
aproximar do valor final ideal.
Os valores de ensaio de compacidade entre os materiais resulta-
ram nas seguintes proporções para as misturas de CAA, em mas-
sa: 28,80% de brita 25 mm, 19,20% de brita 19 mm, 32% de areia
regular e 20% de areia fina.
Com o ensaio de compacidade realizado, passou-se então para
determinação da relação a/c e o teor de aditivo superplastificante.
A partir deste ponto, adotou-se o traço intermediário I (1:4) para
se realizar a mistura de ajuste, a fim de confirmar a relação a/c e,
principalmente, determinar, experimentalmente, o teor de aditivo
superplastificante. Primeiramente foi fixado um valor de aditivo, de
0,50% (considerado teores de sólido e líquido do aditivo) em re-
lação à massa do cimento e uma relação a/c de 0,40. Com esses
valores iniciou-se a mistura intermediária e a partir dos testes rea-
lizados no estado fresco determinou-se o teor ideal final de aditivo
superplastificante e a relação a/c.
A partir dos valores obtidos determinaram-se os traços finais dos
CAA, sem a necessidade de substituições. Segundo o método, o
ideal é a realização de quatro pontos para que as equações de
comportamento possuam um coeficiente de determinação maior,
permitindo que as curvas fiquem melhor ajustadas. Os traços uni-
tários estão ilustrados na Tabela 1.
3.2 Ensaios realizados no estado fresco
No estado fresco as famílias de CAA foram testadas para avaliar
as propriedades de fluidez, habilidade passante, resistência à se-
gregação e viscosidade plástica aparente, seguindo as especifi-
cações técnicas da ABNT NBR 15823:2010 [4]
.
Foram realizados
os ensaios de espalhamento (SF) e tempo de escoamento (VS),
caixa “L” (PL) e funil “V” (VF). Na Figura 5 pode-se verificar os en-
saios no estado fresco sendo realizados em laboratório.
Figura 5 – Ensaios realizados no estado fresco
Figura 6 – Ensaios realizados no estado endurecido