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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 4
A. E. P. G. A. JACINTHO | V. P. SILVA | J. A. V. REQUENA | R. C. C. LINTZ
| L. A. G. BARBOSA | L. L. PIMENTEL
que a temperatura foi inferior nos tubos com maiores diâmetros e
maiores espessuras.
O gráfico da figura [13] apresenta as temperaturas dos pilares en-
saiados no forno com e sem carregamento para os tempos de
30min. e 60min., indicando que para tempos de 30 minutos a su-
perfície tubo de aço ficou entre os 400 e 500ºC, não ocorrendo
praticamente nenhuma perda da capacidade resistente para esse
valor de temperatura. Entretanto, no caso do tempo de 60 minu-
tos os pilares apresentaram temperaturas variando entre 600 e
700ºC. Mostra também um indicativo da influência da espessura
da parede do tubo, bem como do seu diâmetro na temperatura do
núcleo de concreto.
Nota-se que houve um ligeiro aumento das temperaturas no nú-
cleo de concreto nos pilares sem carregamento dentro do forno.
Credita-se este fenômeno ao fato de que o carregamento dificultou
a evaporação da água livre do concreto, retardando o aumento da
Figura 11 – Curvas temperatura x tempo
no aço
Figura 12 – Curvas temperatura x tempo
na interface aço – concreto
Figura 13 – Curvas temperatura x tempo
no concreto para tempo
de exposição de 60 minutos
Figura 14 – Temperaturas no Aço,
na Interface e no Concreto para
30 e 60 minutos de ensaio
Figura 15 – Curvas de Temperaturas
do forno para os ensaios com 30 minutos
Figura 16 – Curvas de Temperaturas do
forno para os ensaios com 60 minutos