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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 4
Post-strengthening of reinforced concrete beams with prestressed CFRP strips
Part 2: Analysis under cyclic loading
dades da viga, ponto onde está localizado o primeiro dos quatro
pontos de aplicação de carga ao longo da viga, não são superiores
a 1,50º/
oo
, entretanto, esses valores aumentaram cerca de 100%
do pré-carregamento aos 100.000 ciclos.
Os gráficos da Figura [08] mostram o perfil das deformações es-
pecíficas dos dois laminados de PRFC ao longo da viga, medidas
durante o pré-carregamento, aos 30.000 ciclos e aos 100.000 ci-
clos. Os gráficos mostram que não houve variação significativa
nas deformações específicas, e, conseqüentemente, na tensão
imposta aos laminados dos 30.000 ciclos aos 100.000 ciclos. En-
tretanto, do pré-carregamento aos 100.000 ciclos a deformação
variou, aproximadamente, 0,50º/
oo
.
A Figura [08] mostra, ainda, que o perfil de deformações é similar
nos dois laminados até os 100.000 ciclos, indicando que, até esse
ponto, os laminados se comportaram praticamente da mesma
forma. Observa-se, entretanto, pequenas variações nas deforma-
ções específicas entre
dois trechos consecutivos, principalmente no vão central da viga,
que estava mais comprometido pela presença de fissuras, do pré-
-carregamento aos 100.000 ciclos.
A Figura [09] mostra a estratégia para acompanhamento da
evolução das fissuras no centro do vão na viga VFC_PC_01
do pré-carregamento até as medições realizadas ao final dos
100.000 ciclos, cujos resultados podem ser observados na Fi-
gura [10]. No gráfico, o eixo das abscissas mostra a denomina-
ção das fissuras e sua posição a partir da extremidade esquer-
da da viga, enquanto o eixo das ordenadas mostra a abertura
das fissuras em mm.
Observa-se, na Figura [10], que a maior concentração de fissuras
ocorreu na região entre os quatro pontos de aplicação de carga.
São mostradas as aberturas das fissuras na região submetida aos
maiores momentos fletores, entre os dois pontos de aplicação de
carga no vão central da viga, que são localizados no gráfico por
meio de duas setas verticais. Cabe ressaltar que, até 100.000 ci-
clos, a abertura das fissuras próximas às duas extremidades da
viga não ultrapassou 0,05mm.
Observa-se que a fissura com maior abertura, ao final dos 100.000
ciclos, era a fissura denominada D, que media 0,4mm e estava lo-
calizada a 254cm da extremidade esquerda da viga. Entretanto,
a fissura de 2,2mm, que, aparentemente, provocou a ruptura do
reforço da viga, aos 331.300 ciclos, foi a denominada I, que, aos
100.000 ciclos, media, apenas, 0,3mm. A Figura [11] mostra, em
detalhe, a fissura I referenciada acima.
A decisão pela utilização de um elevado diferencial de tensão nos
ensaios com carregamento cíclico da viga VFC_PC_01 resultou
na ruptura da viga com um número de ciclos baixo, muito inferior
a 5.000.000 de ciclos, estipulado como o critério para interrupção
do ensaio por vida infinita. Os níveis de tensão aplicados à viga
VFC_PC_02, entretanto, são mais compatíveis com os níveis de
tensão atuantes em estruturas reais e permitirão uma análise mais
Figura 11 – Fissura de 2,2mm no centro do vão
da viga VFC_PC_01 após a ruptura do reforço
Figura 12 – Vigas VFC_PC_01 e VFC_PC_02: (a) Deslocamentos verticais vs número de
ciclos (b) Deformações específicas vs número de ciclos para o concreto e o PRFC
A
B