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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 4
M. N. KATAOKA
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A. L. H. C. EL DEBS
54,46 mm para o lado esquerdo, para força correspondente a
76 kN. A ruína do modelo ocorreu com o rompimento da ligação
entre a viga e a laje, realizada por meio de conectores de cisalha-
mento. Em função desse ocorrido, não foi possível atingir o limite
de resistência da ligação viga-pilar, que de acordo com cálculos
analíticos prescritos pela norma vigente [8] seria de aproximada-
mente 95 kN.
Pode-se notar na Figura 11 que as curvas força
versus
desloca-
mento não são simétricas, para o sentido positivo e negativo de
momento fletor. Em consequência da assimetria do modelo, de-
vido à presença da laje, as curvas momento fletor
versus
rotação
apresentadas na Figura 12 mostram que a parte inferior da liga-
ção, tanto para o lado esquerdo como direito, girou mais quando
solicitada em comparação com a parte superior.
As rigidezes para o último ciclo de carregamento para o lado es-
querdo foram 26398,87 kNm/rad para a parte inferior da ligação e
33656,42 kNm/rad para a parte superior, ou seja, para momento
fletor positivo e negativo, respectivamente. Para o lado direito a
diferença entre as rigidezes foi menor devido ao descolamento da
laje ter ocorrido desse lado, apresentando rigidez para a parte in-
ferior da ligação igual a 28311,42 kNm/rad contra 23178,00 kNm/
rad para a parte superior. Tendo como base de análise a envoltó-
ria traçada a partir da histerese, a rigidez inicial apresentada pelo
lado esquerdo do Modelo 1 foi de 34324,29 kNm/rad e pelo lado
Figura 11 – Curvas força versus deslocamento do Modelo 1
Lado esquerdo
A
Lado direito
B
Figura 12 – Curvas Momento Fletor versus Rotação e envoltória do Modelo 1
Lado esquerdo
A
Lado direito
B