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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 3
P. T. C. MENDES | M. L. T. MOREIRA
|
P. M. PIMENTA
ticas mecânicas, conforme Figura 8. Neste caso as tensões no
concreto e nas diversas barras da armadura foram fornecidas
diretamente pelo programa para cada um dos elementos finitos
constituintes do modelo. Para a seção no Estádio 1, a seção foi
considerada íntegra, com perfeita aderência entre os elementos
representativos do concreto e das barras de aço. Para o Estádio 2,
foi estimada a altura da linha neutra e a fissura da seção foi simu-
lada com a retirada dos elementos de concreto abaixo dela, nas
imediações da fissura, e na região não fissurada permaneceram
as condições do Estádio 1.
2.2 Módulos de elasticidade do concreto e do aço
Para a análise dos modelos adotou-se um módulo de elasticidade
do concreto E
c
= 23,8 GPa correspondente ao valor sugerido na
NBR 6118 [3].
Devido à precariedade das informações relativas às característi-
cas mecânicas dos concretos executados nessas pontes, optou-
-se por analisá-las considerando também um módulo de elastici-
dade do concreto correspondente a 50% do valor de E
c
, com o
objetivo de avaliar a influência deste fator na distribuição de ten-
é em viga simplesmente apoiada de concreto armado, com vão
de 20,0 m e dimensões da seção transversal conforme Figura 6.
Para efeito de análise admitiu-se concreto com f
ck
= 18,0 MPa e
armadura constituída de aço CA24 ou CA50.
2.1 Modelos computacionais
Para avaliação numérica do comportamento da ponte foi utiliza-
do o programa SAP2000 – V11. Foram adotados dois modelos
computacionais. O primeiro modelo consistiu na discretização das
vigas com elementos finitos de barras e a laje com elementos fi-
nitos de cascas (B-C), conforme Figura 7. Neste modelo, determi-
nados os momentos fletores atuantes nas longarinas, as tensões
no concreto e na armadura foram obtidos a partir da admissão da
hipótese de Navier de manutenção da seção plana, nos Estádios
1 e 2, considerando a resultante de tração na armadura situada
no seu centro de gravidade. No segundo modelo, os elementos
constituintes da superestrutura da ponte foram discretizados com
elementos finitos sólidos (SOL) representativos do concreto e das
diferentes barras da armadura, com suas respectivas caracterís-
Figura 5 – Distribuição das pontes TB240
por faixas de vão máximo,
excluidas as não informadas
Figura 6 – Ponte representativa (MENDES [1])
Figura 7 – Modelo com elementos finitos
de barras e cascas (MENDES [1])
Figura 8 – Modelo com elementos
finitos sólidos (MENDES [1])