658
IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 5
Fatigue lifetime of a RC bridge along the Carajás railroad
Os ensaios de compressão axial NBR 5739 : 1994 e módulo de
elasticidade NBR 8522 : 2003 convergem com os resultados obti-
dos através da esclerometria e estimativas de norma, sendo que
as diferenças notadas justificam-se pelas naturezas distintas dos
ensaios. Os valores recomendados para a deformação correspon-
dente à tensão máxima do concreto também se aproximam dos ob-
servados experimentalmente. A curva característica do concreto,
embora atípica, aponta módulos de elasticidade condizentes com
as estimativas normativas analisadas, no entanto recomenda-se
campanhas para a remoção de um número maior de testemunho
dando assim maior representatividade às conclusões inerentes à
constituição da ponte como um todo.
Em relação aos resultados da fadiga foi observado que os danos
dos elementos da seção são baixos, exceto para o concreto da
face inferior da seção, que se encontra bastante comprimido, devi-
do às fibras de concreto estarem sujeitas a tensões iniciais consi-
deráveis (carregamento permanente) sofrendo grandes variações
de tensões com a passagem da carga móvel. Já para o trem-tipo
Futuro Carregado, observou-se que o elemento com maior dano
correspondeu à armadura da face inferior e ao concreto da face
inferior da seção. Em função disto é possível afirmar que a OAE
50A não apresenta problemas de fadiga.
7. Agradecimentos
Os autores agradecem à empresa VALE, ITEGAM, CAPES e FA-
PESPA pelo apoio financeiro a esta e outras pesquisas desta na-
tureza realizadas na Região Norte do Brasil.
8. Referências bibliográficas
[01] CÁNOVAS, M. F. Pathology and therapy of the
reinforced concrete. São Paulo: Pini, 1998.
[02] CASCUDO, O. The control of reinforcement corrosion
in concrete: inspection and electrochemical
techniques. São Paulo: Pini, 1997.
[03] BRAZILIAN ASSOCIATION OF TECHNICAL
STANDARDS. NBR 6118: Design of concrete
structures. Rio de Janeiro, 1978.
[04] METHA, P. K. & MONTEIRO, P. J. M. Concrete:
microstructure, properties and materials. São Paulo:
Pini, 2008.
[05] EVANGELISTA, A. C. J. Concrete strength
evaluation using different non-destructive tests. (Ph.D.
Thesis). COPPE. Universidade Federal do Rio de
Janeiro, Brasil, 2002.
[06] BRAZILIAN ASSOCIATION OF TECHNICAL
STANDARDS. NBR 7584: Hard concrete – superficial
hardness evaluation using reflection sclerometer.
Rio de Janeiro, 1995.
[07] BRAZILIAN ASSOCIATION OF TECHNICAL
STANDARDS. NBR 8522: Concrete – Determination
of the elasticity modulus and stress-strain diagram –
Testing method. Rio de Janeiro, 2003.
[08] BRAZILIAN ASSOCIATION OF TECHNICAL
STANDARDS. NBR 5739: Concrete – Compressive
test on cylindrical proofs – Testing method. Rio de
Janeiro, 1994.
[09] MALHOTRA, V. M., In situ/Non-destructive testing
of concrete, ACI SP-82, American Concrete Institute,
Detroit, 1984.
[10] COMPUTERS AND STRUCTURES, INC. Sap2000
advanced 10.0.1. Berkeley: University of Avenue,
1995. (Software).
[11] ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS
TÉCNICAS. NBR 6118: Design of concrete structures.
Rio de Janeiro, 2003.
[12] COMITE EURO-INTERNACIONAL DU BETON.
CEB-FIP Model Code MC90. London, Thomas
Telford, 1990.
[13] AMERICAN CONCRETE INSTITUTE. In place
methods for determination the concrete strength
(ACI 228R-89).Detroit, 1989.