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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 5
Mechanical behavior analysis of small-scale modeling of ceramic block masonry structures –
Geometries effect
pressão das argamassas do Tipo I e II, obtidos dos ensaios de
seis (6) corpos-de-prova.
Os resultados experimentais dos ensaios de compressão dos pris-
mas de três fiadas, com e sem o meio bloco na fiada intermedi-
ária, para as argamassas do Tipo I e II
são apresentados na
Tabela
08, juntamente com o desvio padrão e o coeficiente de variação
amostral. Os resultados de resistência à compressão dos prismas
e blocos foram obtidos nas
área
s
líquida
s e brutas para, em termos
comparativos, avaliar as suas diferenças (ES 772-1 [18]). Pelos
resultados de resistência à compressão dos prismas construídos
com os blocos tipo A, B, C e D, n
ão
foram verificados diferenças
significativas nas resistências destes
à compressão
. Essa pouca di-
ferença nos valores de resistência, talvez se deva a sobreposição
dos septos e das paredes longitudinais e transversais dos blocos,
para os dois tipos de prismas testados. Além disso, é apresentado
na Tabela 08 o fator de eficiência entre as resistências dos pris-
mas pelo bloco (
f
p
/f
b
), onde se verificou entre o prisma e o bloco
uma redução no nível de resistência de aproximadamente 55% a
65%. Já os modos de ruptura dos prismas foram semelhantes aos
obtidos por MENDES [8], onde ocorreu uma ruptura por esmaga-
mento da junta de argamassa de assentamento e, posteriormente,
o fendilhamento no contato entre o bloco e a argamassa, como
destacado pelos
círculos d
a Figura 17. Nos ensaios de prismas
se verificaram que os efeitos da redução na escala produziram
modos de ruptura semelhantes aos obtidos experimentalmente na
escala 1:1.
Foram moldadas três paredes e testadas para cada geometria de
bloco e traço de argamassa. Anteriormente ao assentamento, os
�i��ra �� � �etermi�a�ão do m�d�lo de
elasticidade das paredes à compressão
blocos foram molhados para evitar que o mesmo retire a água da
argamassa e, por isso, não consiga hidratar o cimento. Os blocos
das extremidades superiores e inferiores das paredes foram cape-
ados, previamente, com pasta de cimento e 30% de areia fina. As
paredes foram rompidas aos 28 dias, permanecendo em atmosfe-
ra laboratorial até a data dos ensaios. A Tabela 09 apresenta os
resultados de resistência das paredes à compressão com as dife-
rentes geometrias dos blocos e dois traços de argamassa, junta-
mente com os seus respectivos desvios-padrões e coeficiente de
variação, medidos na área líquida e bruta. A Figura 18 apresenta
os resultados individuais de resistência à compressão dos blocos,
argamassas, prismas e paredes.
Na Figura 19
são apresentados os valores dos fatores de eficiência
entre os prismas e
as paredes em relação ao bloco, onde:
f
PA1/
f
B = resistência do prisma com argamassa I dividido pela resis-
tência do Bloco;
f
PA2/
f
B = resistência do prisma com argamas-
sa II dividido pela resistência do Bloco;
f
PPA1/
f
B = resistência
da parede com argamassa I dividido pela resistência do Bloco;
f
PPA2/
f
B = resistência da parede com argamassa II dividido
pela resistência do Bloco. Além disso,
é apresentad
o o fator de
eficiência das paredes, sendo 1,00 quando a resistência da
parede equivale à do bloco cerâmico. Pelos resultados expe-
rimentais verificou-se que ocorreu uma diminuição significativa
no fator de eficiência dos prismas e paredes com os diferentes
blocos cerâmicos. Para as paredes, utilizando os blocos do tipo
A, B, C e D, os fatores de eficiência não dependeram do tipo de
argamassa (I e II). De acordo com os resultados experimentais,
a geometria do bloco D apresentou os melhores resultados de
eficiência, ficando próximo a 0,25. A melhora na distribuição
das tensões verticais do septo central devido à geometria do
bloco D, por conseqüência, da parede longitudinal ser o dobro
da espessura da parede do bloco mais a espessura da junta
de argamassa de assentamento, acarretou numa coincidência
nas juntas verticais de argamassa e dos septos longitudinais e
transversais do bloco, aumentando a eficiência à compressão
da alvenaria. Nos prismas não se pode observar diferença na
resistência à compressão com e sem a presença do meio bloco
na junta intermediária para as diferentes geometrias de blocos,
ou seja, os prismas não conseguiram representar a influência
da geometria do bloco. Provavelmente, isso ocorreu devido aos
prismas serem construídos pela sobreposição de blocos o que
faz com que ocorra um alinhamento dos septos longitudinais e
transversais de blocos. Com isso, concluiu-se que o bloco de
geometria D teve um melhor desempenho à compressão em
relação aos demais. A Figura 20 mostra o modo de ruptura das
paredes à compressão construídas com diferentes tipos de blo-
cos. Não observou mudança no modo de ruptura das paredes
em função do tipo de bloco, onde a propagação de trinca foi
basicamente vertical, cortando a junta de argamassa de assen-
tamento e o bloco. Também foi verificado, durante os ensaios
experimentais, o esmagamento de algumas juntas de argamas-
sa, onde aconteceram concentraç
ões
de tens
ões
com o conse-
qüente esmagamento do bloco. As deformações axiais foram
medidas usando extensômetros mecânicos denominados de
“demec-gauge”, seguindo os procedimentos da NBR8522 [19],
como mostra a Figura 21. Os resultados experimentais medi-
dos são a média de três amostras para cada tipologia de bloco.
Pode-se identificar, nos resultados experimentais a chamada
“Constante de Ritter”
(
k
) para a alvenaria em relação ao tipo