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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 5
V. J. FERRARI | J. B. DE HANAI
regamento de fissuração a resposta das vigas é semelhante. Após
a fissuração do concreto, é nítido o aumento da rigidez nas vigas
reforçadas em relação à viga sem reforço. Ressalta-se o efeito da
presença do substrato de transição na resposta da viga V2C – re-
constituída e reforçada. Maior rigidez e capacidade de carga foram
verificadas para essa viga em relação principalmente à viga de con-
creto armado V1C, reforçada com a mesma área de reforço.
Na viga V1A observa-se que nenhum acréscimo de carga após
o escoamento da armadura longitudinal foi obtido. Já nas vigas
reforçadas vê-se claramente que ocorre acréscimo de carga após
o escoamento da armadura longitudinal. Nesse sentido, a maior
extensão do trecho final da curva da viga V2C indica que o reforço
foi mais solicitado nessa viga do que na viga V1C.
Na Tabela [6] apresenta-se uma comparação entre os deslocamen-
�ig�ra 1� � �istri��i��o �e tensões normais e tangenciais na viga V1C
tensões normais
tensões tangenciais
A
B
tos verticais das vigas no meio do vão para um carregamento igual a
90% da carga de ruína da viga V1A. Os valores mostram que as vigas
reforçadas apresentaram-se mais rígidas do que a viga de referência.
A flecha da viga V1A foi 47% maior do que a flecha da viga V1C. A
viga V2C apresentou uma flecha ainda menos pronunciada do que
a viga sem reforço. A flecha da viga V1A foi 67% superior à da viga
V2C. Logo, a inovação proposta no presente trabalho, reconstituição e
reforço do banzo tracionado da viga, não somente é eficaz em termos
de capacidade de carga, como também em termos de rigidez.
4.4 Tensões e deformações do reforço
A resposta do reforço frente à solicitação das vigas é aqui avaliada
por meio da distribuição de deformações específicas ao longo de
�ig�ra �� � �istri��i��o �e tensões normais e tangenciais na viga V2C
tensões normais
tensões tangenciais
A
B