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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 6
A study on the behavior of beam-column connections in precast concrete structures:
experimental analysis
26 dias e comprovou os dados fornecidos pelo fabricante. Deste
modo, pode-se considerar que para a data do ensaio, quando o
graute tinha 15 dias de idade, já havia atingido a resistência média
de 40 MPa.
4. Resultados experimentais
Os dois modelos ensaiados apresentaram comportamento satis-
fatório atingindo uma força de ruptura superior a força determina-
da em projeto, que foi de 150 kN. Esse desempenho pode ser
atribuído aos detalhes de projeto e aos cuidados tomados duran-
te a execução. Na fase de projeto preocupou-se em concentrar
um maior número de estribos nas extremidades das vigas para
garantir que na ligação e no ponto de aplicação da força, a viga
trabalhasse bem, minimizando a fissuração e evitando o escorre-
gamento entre os concretos pré-moldado e moldado no local. A al-
tura dos estribos também foi maior do que se costuma determinar
em projetos, que é na altura da viga; todas as barras da armadura
de continuidade foram colocadas na mesma altura, ou seja, na
capa da laje, para que todas absorvessem o mesmo nível de ten-
são. A armadura de costura foi colocada para diminuir as tensões
na ligação e distribuir as fissuras. No Modelo 2 a fissuração teve
início na viga, e não na ligação como é de costume.
Para os dados da curva momento fletor
versus
rotação realizou-se
a média das rotações e dos momentos fletores dos lados direito e
esquerdo. Comparando as curvas dos modelos, o Modelo 2 apre-
sentou rigidez experimental superior ao do Modelo 1, chegando
a atingir rigidez 65% maior. Comparando as rigidezes secantes,
essa diferença se apresentou inferior, sendo a mesma igual a
22%. A Figura 12 apresenta as curvas momento fletor
versus
rota-
ção para comparação entre os comportamentos dos Modelo 1 e 2.
A Tabela 2 contém os valores das rigidezes secante e de projeto
para os Modelos 1 e 2.
Três tipos de medição da rotação foram realizados durante os en-
saios com o intuito de analisar o mais adequado e eficaz. Todos os
métodos, realizados por meio de transdutores de deslocamento,
clinômetros de pêndulo e extensômetros de base removível, for-
neceram valores próximos, sendo os valores obtidos pelos clinô-
metros os utilizados na construção das curvas momento fletor
ver-
sus
rotação da ligação. Na Figura 13 são apresentadas as curvas
força
versus
rotação para cada método de medição.
As curvas força
versus
deformação na armadura de continuidade
foram traçadas com base nos valores médios de deformação das
Figura 13 – Curvas força
versus
rotação para os três métodos de medição
Figura 14 – Curvas força
versus
deformação
nas armaduras