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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 6
E. L. MADUREIRA | J.I.S.L. ÁVILA
lhante à ilustrada na figura 5.b. Em todos os casos a malha é
composta de 10 elementos lineares. Por outro lado, a variedade
geométrica dos modelos, resultou na diversidade do total de ele-
mentos planos que foi de 140, 160, 180 e 200, para as vigas de
altura igual a 1,40 m, 1,60 m, 1,80 m, e 2,00 m, respectivamente.
A análise foi realizada segundo a modalidade “Estado Plano de
Tensões”.
6. Resultados e discussões
Os resultados obtidos revelaram que, os casos “A”, “B” e “C”, dife-
renciados entre si, exclusivamente, pela taxa de armadura, apre-
sentaram comportamento mecânico semelhante. Nesses casos,
a instabilidade interna do elemento estrutural foi desencadeada
quando a carga solicitante assumiu intensidade em torno de 900
kN. A configuração de equilíbrio a este nível de carregamento
pode ser representada graficamente a partir dos campos de ten-
sões e de deslocamentos constantes das figuras 6 e 7.
Examinando-se o campo das tensões horizontais, figura 6.a, cons-
tata-se, como já reportado em [10], o desenvolvimento de tensões
de tração no bordo superior do centro do vão, ao invés de com-
pressão, contrariando a acepção da literatura científica sobre o
assunto, fundamentada na Teoria da Elasticidade. Este padrão de
resposta é corroborado pela morfologia do campo de deslocamen-
Figura 8 – Deformada da linha horizontal
do topo da viga
Figura 9 – Tensão horizontal com a altura
na seção do centro do vão
Figura 10 – Tensão horizontal com
a altura para x = 0,40 m
Figura 11 – Curvas tensão horizontal com
a evolução do carregamento