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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 1
Considerations about the determination of
g
z
coefficient
as constantes
c
i
para cada pavimento, dadas pela equação (29).
Nesta equação, a parcela
∑
=
⋅
n
1j
hjd
Fj
pode ser escrita como:
(30)
d16h
d3h
d2h
d1h
n
1j
hjd
F16 ...
F3 F2 F Fj
Substituindo os valores de
F
hid
(forças de cálculo horizontais atu-
antes em cada pavimento da estrutura), dados nas tabelas [4] e
[5], na equação (30), obtém-se:
Direção
X
:
kN
Fj
n
j
hjd
13,
3164
1
Direção
Y
:
kN
Fj
n
j
hjd
94,
7985
1
Ainda considerando a equação (29), a parcela
∑
=
n
i j
hjd
F
deve ser
calculada para cada pavimento da estrutura; os resultados obtidos
estão apresentados nas tabelas [4] e [5], juntamente com todos
os dados necessários para a determinação das constantes
c
i
e do
coeficiente
g
z
, nas direções
X
e
Y
.
Verifica-se nas tabelas [4] e [5] que, como era esperado, os valo-
res de
g
z
calculados a partir dos coeficientes
B
2
coincidem com os
anteriormente obtidos, apresentados na tabela [3].
A tabela [6] apresenta os valores dos parâmetros
g
z
e
B
2
para
outros edifícios analisados (cujas características podem ser en-
contradas em Oliveira [7]), juntamente com a classificação das
estruturas, nas direções
X
e
Y
. Entretanto, no caso do coefi-
ciente
B
2
, estão apresentados apenas os valores médio (
B
2,méd
)
e máximo (
B
2,máx
) dos pavimentos. Ressalta-se que, segundo
Silva [9], uma estrutura pode ser considerada pouco sensível
a deslocamentos horizontais se, em todos os seus pavimentos,
o coeficiente
B
2
não superar o valor de 1,1. Se
B
2
for maior
que esse valor em pelo menos um pavimento, a estrutura será
considerada muito sensível a deslocamentos horizontais. Des-
sa forma, a classificação dos edifícios é realizada analisando o
valor de
B
2,máx
obtido.
Observa-se na tabela [6] que, em todos os casos, os coeficien-
tes
g
z
e
B
2
forneceram a mesma classificação das estruturas. Além
disso, os valores de
g
z
e
B
2,méd
se mostraram extremamente próxi-
mos, sendo que a maior diferença, correspondente à direção
X
do
edifício I, gira em torno de 3,4%. Vale comentar também que, na
grande maioria dos casos,
B
2,méd
apresentou-se inferior a
g
z
.
Tabela 5 – Cálculo do coeficiente
, a partir dos valores de B , na direção Y, para o edifício I
z
2
Pavimento
F
hid,y
(kN)
B
2,i,y
16 n
i j
y, hjd
F
(kN)
7985,94
16
,
,
n
i j
y hjd
yi
F
c
y,i,2
y,i
B
c
1º
66,10
44,07
44,13
46,04
49,48
52,47
55,13
57,55
59,76
61,82
63,73
65,54
67,24
68,85
70,39
35,57
1,05
1,13
1,18
1,19
1,20
1,19
1,18
1,16
1,15
1,13
1,12
1,10
1,08
1,07
1,06
1,08
907,87
841,77
797,71
753,58
707,54
658,06
605,59
550,45
492,91
433,14
371,33
307,59
242,06
174,82
105,96
35,57
0,114
0,105
0,100
0,094
0,089
0,082
0,076
0,069
0,062
0,054
0,046
0,039
0,030
0,022
0,013
0,004
0,108
0,093
0,085
0,079
0,074
0,069
0,064
0,059
0,054
0,048
0,042
0,035
0,028
0,020
0,012
0,004
2º
3º
4º
5º
6º
7º
8º
9º
10º
11º
12º
13º
14º
15º
16º
16 n
1i
y,i,2
y,i
y,z
B
c
1
=
0,875
z,y
=
1,14