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IBRACON Structures and Materials Journal • 2012 • vol. 5 • nº 4
Self-compacting concretes (SCC) – comparison of methods of dosage
Após a mistura dos materiais na betoneira, passou-se então a re-
alização dos testes de trabalhabilidade para verificação da auto-
adensabilidade do CAA. Com base no ensaio de espalhamento
realizado, verificou-se que a mistura estava pouco fluida, apresen-
tando um resultado de espalhamento de 450 mm. A partir deste
resultado foi acrescentado aditivo superplastificante para atingir
melhor trabalhabilidade na mistura, antes mesmos de realizar os
outros testes. Observa-se que não foi adicionado água na mistura.
Após o acréscimo do teor de aditivo na mistura, realizaram-
-se novos ensaios de trabalhabilidade, conforme a ABNT NBR
15823:2010 [4], e constatou-se que os valores estavam dentro dos
limites aceitáveis. A relação aditivo/aglomerante final da mistura
foi de 0,85.
Ressalta-se que para este método foi possível criar apenas um
traço para a mistura de CAA, pois o mesmo não evidencia como
quantificar os traços auxiliares para dosagem.
sendo que este pode ser alterado conforme os resultados dos tes-
tes de trabalhabilidade.
A quantidade de água no superplastificante foi considerada como
parte da água da mistura com isso calculou-se a partir da Equação
7, o quantitativo de aditivo, em kg/m³ utilizado na mistura.
(7)
W
sp
= n%*(C)
Sendo n% a relação superplastificante/aglomerante, C a quantida-
de de cimento por m³ na mistura, m% o teor de sólidos do super-
plastificante, W
sp
a quantidade de aditivo superplastificante utiliza-
da e W
asp
a quantia de água contida no aditivo superplastificante.
Com o valor de W
sp
= 2,75 kg/m³ de aditivo superplastificante, cal-
cula-se, com a Equação 8, a quantia de água contida no aditivo.
(8)
W
asp
= (1 - m%)*W
sp
O resultado foi de W
asp
= 1,65 kg/m³ de água contida no aditivo.
Com o teor de água contido no aditivo superplastificante, a consu-
mo de água inicial da mistura passou a ser de 197,65 kg/m³.
A partir de todas as proporções definidas para composição do
CAA, passou-se então a dosagem destes materiais em laborató-
rio, realizando primeiramente um traço teste. Ressalta-se que as
únicas quantidades que podem ser alteradas a partir deste passo
são a relação água/cimento e o teor de aditivo/aglomerante.
Tabela 1 – proporções obtidas na determinação de cada método
PARÂMETRO
MÉTODOS
Tutikian
Nan Su et al.
Repette-Melo
1:m
3
4
5
6
4,28
3,50
3,97
4,32
w/c (kg/kg)
0,35
0,47
0,56
0,68
0,50
0,39
0,48
0,56
a
(%)
64
62
60
59
67
61
60
59
C (kg/m³)
538
421
350
297
393
490
432
398
TAF (%)
20
20
20
20
18
10
10
10
TG (%)
48
48
48
48
40
50
50
50
Adt (%)
0,62
0,62
0,62
0,62
0,85
0,75
0,75
0,75
R$
313,04
252,53
215,86
188,08
249,25
298,97
267,14
248,49
Sendo:
1:m = Traço unitário para cada família
a/c = Relação água/cimento (kg/kg)
α
= Teor de argamassa (%)
C = Consumo de cimento (kg/m³)
TAF = Teor de areia fina em relação total de agregados em massa (%)
TG = Teor de agregado graúdo em relação total de agregados em massa (%)
Adt = Teor de aditivo (%) em relação ao peso do cimento
$ = Custo total para obtenção de 1m³ de concreto
Figura 2 – Fluxograma de dosagem
método Repette-Melo [2]