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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
D. L. ARAÚJO | A. R. DANIN
|
M. B. MELO
|
P. F. RODRIGUES
perda de aderência entre a barra e o concreto. Isto é, a ruptura se deu
pelo arrancamento da barra sem a presença de fendilhamento do
concreto e com o aço ainda em regime elástico linear. Com a adição
de 1% de fibras de aço, houve um pequeno aumento de 9% na ten-
são de aderência média, que passou de 20,53 MPa para 22,28 MPa.
Apesar do aumento do volume de fibras ter melhorado as proprieda-
des mecânicas do concreto, em especial a resistência à tração indire-
ta, essa melhoria não se refletiu no aumento da tensão de aderência
média entre a barra e o concreto, calculada pela Eq.(1), uma vez que
com 2% de fibras a tensão de aderência média permaneceu pratica-
mente a mesma dos corpos de prova sem fibras (20,18 MPa).
(1)
d
max
b
F
f
Tabela 2 – Propriedades do concreto no estado fresco
Volume de fibras
(%)
Corpo
de prova
Slump (mm) Teor de ar (%)
3
Massa específica (kg/m ) Slump Flow (cm)
Propriedades
0
1
2
CP10.5.0.A1
CP10.5.0.A2
CP10.10.0.A1
CP10.10.0.A2
CP20.10.0.A1
CP20.10.0.A2
CP10.10.0.A3
CP10.10.0.A4
CP20.10.0.A3
CP12,5.10.0.A1
CP12,5.10.0.A2
CP12,5.10.0.A3
CP16.10.0.A1
CP16.10.0.A2
CP16.10.0.A3
Média
CP10.5.1.A1
CP10.5.1.A2
CP10.10.1.A1
CP10.10.1.A2
CP10.10.1.A3
CP10.10.1.A4
CP20.10.1.A1
CP20.10.1.A2
CP20.10.1.A3
Média
CP10.5.2.A1
CP10.5.2.A2
CP10.10.2.A1
CP10.10.2.A2
CP20.10.2.A1
CP20.10.2.A2
CP10.10.2.A3
CP10.10.2.A4
CP20.10.2.A3
Média
–
–
–
–
–
185
150
175
140
163
115
70
50
85
80
2,40
1,90
1,80
1,10
1,80
1,90
1,60
1,30
1,00
1,45
1,70
1,20
1,60
0,80
1,33
2330
2332
2316
3318
2324
2396
2395
2404
2390
2396
2455
2453
2457
2455
2455
65
64
69
69
67
–
–
–
–
–
–
–
–
–
–