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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
Is it possible to exceed the time limit specified by Brazilian Standard NBR 7212 for mixing and
transporting concrete?
2.2 Programa experimental
Foram definidas como variáveis controláveis da pesquisa três rela-
ções a/c e cinco tempos de mistura. Os concretos foram produzidos
em laboratório e em escala real numa central dosadora de concreto,
para todas as variáveis controláveis definidas, obtendo-se ao final um
total de 30 combinações. Essa estruturação está ilustrada na figura 1.
O cimento escolhido foi em função de ser um tipo de cimento presente
em várias centrais dosadoras de concreto da região de Porto Alegre,
inclusive na empresa em que foi reproduzida a pesquisa em escala
real de produção. As relações a/c foram escolhidas por apresentarem
consumos de cimento bem diferenciados, com a finalidade de avaliar
o comportamento em três faixas de resistências distintas. Em função
da reprodução em escala real, as dosagens adotadas seguiram o pa-
drão da central dosadora (tabela 2), caracterizadas pela composição
de cimento, areia natural, brita 0, brita 1, água e aditivo plastificante.
O agregado graúdo é composto por 85% com brita 19mm e 15% de
brita 9,5mm e a dosagem do aditivo plastificante é de 0,6% sobre a
massa de cimento. O abatimento foi fixado em 120±20mm.
Além do concreto quando recém-misturado e no tempo de mistu-
ra de 6 horas, adotaram-se outros pontos intermediários para co-
nhecer melhor o comportamento durante esses primeiros tempos
de mistura. Optou-se por intervalos de tempos de 2 horas, porém
como havia possibilidade de outro tempo adicional adotou-se 5
NBR NM 45 (2006), e dimensão máxima característica igual a 4,75
mm com módulo de finura de 2,54, determinados segundo a NBR
NM 248 (2003).
2.1.3 Agregado graúdo
Foram utilizados dois agregados graúdos de origem basáltica, de-
finidos como brita 1 e brita 0, com dimensões máximas de 19mm
e 9,5mm e módulos de finura de 6,82 e 5,70, respectivamente,
determinados segundo procedimentos da NBR NM 248 (2003). As
massas específicas foram determinadas segundo procedimentos
da NBR NM 45 (2006), obtendo-se 2,80 kg/dm³ para brita 1 e 2,82
kg/dm³ para brita 0.
2.1.4 Água e aditivo
A água utilizada foi da rede de abastecimento da cidade de Porto
Alegre. Os aditivos adotados para realização dessa pesquisa fo-
ram caracterizados como um aditivo plastificante como padrão na
produção dos concretos, com densidade média, segundo dados
do fabricante, de 1,05 g/cm³ e um superplastificante à base de po-
licarboxilato para correção do abatimento, com densidade média
de 1,08 g/cm³, ambos de pega normal.
Figura 1 – Combinações entre as variáveis controláveis da pesquisa
Tabela 2 – Dosagens dos concretos utilzados nesse estudo
Traço
1 : m
Traço unitário,
em massa
Teor de
Arg. (%)
Relação
a/c
3
Quantidade dos materiais por m (kg)
Cimento
Água
Areia
Britas
1 : 3,2
1 : 4,5
1 : 6,2
514
395
300
206
205
204
660
776
869
1000
997
996
1 : 1,28 : 1,95
1 : 1,97 : 2,53
1 : 2,90 : 3,32
54
54
54
0,40
0,52
0,68
1...,171,172,173,174,175,176,177,178,179,180 182,183,184,185,186,187,188,189,190