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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
A. C. MARQUES | T. N. BITTENCOURT | M. P. BARBOSA
Além da comparação entre os resultados obtidos experimental-
mente, também foi feita a avaliação de alguns modelos de previ-
são disponíveis na literatura.
Nas Figuras 7, 8, 9 e 10 são feitas comparações entre as fun-
ções de fluência dos resultados experimentais e dos modelos de
previsão. Na Figura 7 é mostrada a comparação dos resultados
experimentais referentes à função de fluência dos corpos de pro-
va do primeiro carregamento (14 dias) situados dentro da câmara
climatizada e dos modelos de previsão. Na Figura 8 é feita a com-
paração entre a função de fluência dos resultados experimentais
referentes ao carregamento de 14 dias e à função de fluência dos
corpos de prova situados fora da câmara climatizada e a respecti-
va previsão dos modelos.
Como pode ser visto nas Figuras 7 e 8, vários modelos se apro-
ximam dos resultados obtidos experimentalmente. A comparação
entre os resultados experimentais e os modelos de previsão é feita
utilizando o coeficiente de variação (
w
B3
).
Como os modelos de previsão não consideram a variação de umi-
dade relativa ao longo do tempo foi estabelecido como dado de
entrada nestes modelos a umidade relativa média referente ao
primeiro mês do ensaio.
Na Tabela 6 são mostrados os dados de entrada utilizados para
cada modelo de previsão.
A mesma comparação com os modelos de previsão e os resultados
dentro e fora da câmara climatizada foi feita para os corpos de prova
carregados aos 49 dias. Nas Figuras 9 e 10 são mostradas respec-
tivamente as curvas experimentais e dos modelos de previsão para
os corpos de prova mantidos dentro e fora da câmara climatizada.
Na Tabela 7 são mostrados os coeficientes de variação (
w
B3
) ob-
tidos para todos os modelos de previsão considerados para cada
Tabela 6 – Dados de entrada utilizados para alimentar os modelos de previsão
Dados de entrada
ACI
EC2
B3
GL
NBR
Tipo de cimento
f (Mpa)
cm28
f (Mpa)
ck
Umidade relativa
t (idade de carregamento em dias)
0
t (idade de fim de cura em dias)
c
t (fim do ensaio em dias)
f
Espessura fictícia (h )
0
Relação V/S (mm)
Tensão aplicada (Mpa)
Temperatura (°C)
E (Mpa)
cm28
Abatimento (mm)
3
Quantidade de água (kg/m )
3
Quantidade de cimento (kg/m )
Teor de ar incorporado (%)
Agregado miúdo em relação ao total de agregados (%)
3
Agregado total (kg/m )
3
Peso unitário do concreto (kg/m )
Tipo de cura
ASTM I
57,4
-
60%
14/49
-
365
-
37,5
15
-
33800
50/280
-
-
2
51,8
-
2300
úmida
N
-
49,4
60%
14/49
-
365
75 mm
-
15
23
33800
-
-
-
-
-
-
-
-
ASTM I
57,4
-
0,6
14/49
14/49
365
-
37,5
15
-
33800
-
180
370
-
-
1800
-
-
ASTM I
57,4
-
0,6
14/49
14/49
365
-
37,5
15
-
33800
-
-
-
-
-
-
-
-
CP II
-
49,4
60%
14/49
-
365
0.075m
-
15
23
33800
50/280
-
-
-
-
-
-
-
Tabela 7 – Coeficiente de variação dos modelos de previsão e resultados experimentais
Modelo
14D-dentro
B3
da câmara
14D-fora
B3
da câmara
49D-dentro
B3
da câmara
49D-fora
B3
da câmara
all
ACI-50
ACI-280
B3
Ec2
GL
NBR-50
NBR-280
28
5
12
23
7
6
17
12
16
6
8
28
24
38
33
14
30
32
8
24
19
16
10
14
16
20
8
9
24
12
18
22
18
18
23
1...,62,63,64,65,66,67,68,69,70,71 73,74,75,76,77,78,79,80,81,82,...190