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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
A. F. LIMA NETO | M. P. FERREIRA
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D. R. C. OLIVEIRA
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G. S. S. A. MELO
(LC1 a LC3). Está variação pode ser atribu
ída ao acréscimo
e ao
posterior aumento dos capitéis, uma vez que a laje LC1 não tem
capitel e as lajes LC2, LC3 e LC4 tiveram seus capitéis adiciona-
dos e variadas a sua relação espessura/comprimento de 1:2 a 1:4.
Percebe-se um ganho na carga de ruptura entre a laje LC1 e a laje
LC2 de aproximadamente 30%, tendo a laje LC2 o menor capitel,
com relação 1:2, como é recomendado por norma (EUROCODE 2
[11] e NBR 6118 [10]). Para a laje LC3, com relação de 1:3, perce-
be-se um ganho de carga de 21% para a laje LC2 e de 58% para a
laje LC1, sem capitel. Porém, a laje LC4 não melhorou em desem-
penho, quanto a carga de ruptura, em relação a laje LC3. Em re-
lação
às
deformações no concreto, observa-se que próximo a face
do pilar, as lajes LC3 e LC4 apresentaram deformações maiores
que a laje LC2 e que próximo ao limite externo dos capitéis estes
valores invertem e a laje LC2 apresentam deformações maiores
que as anteriores. Essas diferenças de deformação podem ser
confirmadas pelos locais de ruptura, uma vez que a laje LC2 obte-
ve ruptura externa e as lajes LC3 e LC4 ruptura interna aos capi-
téis. E quanto as barras de flexão comprimida, observa-se que na
laje LC1 um raio de escoamento (
r
ys
) de 3,23·
d
, pois apenas as 2
barras mais próximas do pilar escoaram, para as lajes LC2 e LC3
um
r
ys
de 5,02·
d
e para a laje LC4 um
r
ys
de 6,95·
d
, nesta última
quase todas as barras monitoradas atingiram o escoamento.
4. Análise computacional
A realização de ensaios em modelos experimentais de elementos
estruturais é de fundamental importância para a elaboração e apri-
moramento de métodos teóricos. No entanto, ela apresenta limita-
ções uma vez que os resultados obtidos se restringem aos pontos
do modelo nos quais foram instalados sensores e equipamentos
para medir deformações e deslocamentos. Uma das formas de
complementar os resultados experimentais a fim de entender me-
lhor o comportamento e o mecanismo de ruptura dos modelos
experimentais é através da modelagem computacional, uma vez
que, após a calibração deste modelo é possível obter resultados
em qualquer ponto. Buscando entender melhor o comportamen-
to e o mecanismo de ruptura de lajes cogumelo foram gerados
modelos computacionais das lajes ensaiadas para a realização
de uma análise não-linear baseada no Método dos Elementos Fi-
Figura 12 – Curvas carga-deslocamento numérico e experimental das lajes LC1, LC2, LC3 e LC4
Deslocamentos da laje LC1
Deslocamentos da laje LC3
A
C
Deslocamentos da laje LC2
Deslocamentos da laje LC4
B
D
1...,118,119,120,121,122,123,124,125,126,127 129,130,131,132,133,134,135,136,137,138,...190