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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
Ultrasonic tomography in concrete
a meia altura do cubo. Essa configuração se assemelha a uma
possível utilização real em um elemento linear, como, por exem-
plo, um pilar. A Figura 13 demonstra o posicionamento dos trans-
dutores.
A partir desta malha de 2,5 cm foi possível obter 8 pontos de lei-
tura por face. Dessa forma, foram realizadas em cada corpo de
prova 128 leituras, totalizando 512 leituras nos 4 corpos de prova.
Nessas leituras não foi possível respeitar a recomendação sobre
o espaçamento mínimo dos transdutores em relação às bordas
do objeto (MALHOTRA
et al.
[18]), que, para o caso, é aproxima-
damente 2,25 cm. Caso as leituras nas bordas não fossem exe-
cutadas, o sistema tomográfico de equações seria indeterminado
Figura 14 – Tomograma do CP1 – (a) corpo de prova e localização da seção
(b) tomograma – (c) legenda em m/s
A
B
C
Figura 15 – Tomograma do CP2 – (a) corpo de prova e localização da seção
(b) tomograma – (c) legenda em m/s
A
B
C
(Figura 4-a), impossibilitando sua resolução para uma solução
única. Deste modo, já é esperado que as leituras efetuadas nas
bordas dos CPs possuam alguma interferência, que refletirá nos
tomogramas resultantes.
4.3 Resultados
Com a parte experimental concluída, a geometria, malha e os
tempos de propagação de cada corpo de prova foram digitados
no TUCon, que processou e emitiu os resultados numéricos. Tais
resultados foram exportados e inseridos em outro programa de
terceiros para gerar, por interpolação linear, os tomogramas exi-