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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 2
L. P. PERLIN | R. C. A. PINTO
Figura 16 – Tomograma do CP3 – (a) corpo de prova e localização da seção
(b) tomograma – (c) legenda em m/s
A
B
C
Figura 17 – Tomograma do CP4 – (a) corpo de prova e localização da seção
(b) tomograma – (c) legenda em m/s
A
B
C
bidos nas Figuras 14 a 17 das seções medianas dos corpos de
prova CP1, CP2, CP3 e CP4, respectivamente.
4.4 Análise dos resultados
O tomograma do CP1 (Figura 14) apresentou uma ótima reconsti-
tuição da seção analisada. Percebe-se claramente que o bloco de
5 cm de EPS está no centro da seção e com o seu tamanho corre-
to. No tomograma da Figura 14, bem como em outros produzidos
nessa pesquisa, existe uma variação da velocidade nas regiões
de concreto, representado pelas cores amarelo ao vermelho. Esta
variação não invalida os resultados, haja vista que se trata de um
experimento real, onde os materiais não são homogêneos e as
leituras podem trazer pequenas imprecisões. Estas variações ten-
deriam a diminuir se malhas menores fossem utilizadas.
O tomograma do CP2 (Figura 15) apresenta uma forma semelhan-
te ao da Figura 14, porém com velocidades menores, represen-
tadas pela região de cor violeta. Como a única diferença entre o
CP1 e o CP2 é a altura da não homogeneidade inserida no corpo
de prova (5 cm para CP1 e 10 cm para CP2), deduz-se que tal
diferença provocou as alterações observadas nos tomogramas.
Os caminhos de onda das leituras conduzidas no CP1 tendem
a passar não só pelas laterais do bloco de EPS, como também
por cima e por baixo do mesmo, dependendo de qual leitura está
1...,86,87,88,89,90,91,92,93,94,95 97,98,99,100,101,102,103,104,105,106,...190