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IBRACON Structures and Materials Journal • 2013 • vol. 6 • nº 3
R.. G. DELALIBERA | J. S. GIONGO
ao escoamento das barras de aço igual a 300 MPa. O coeficiente
de Poisson adotado para aço e concreto foi 0,3 e 0,2
,
respectiva-
mente. Nas simulações numéricas adotaram-se 345 incrementos
de força. As forças últimas obtidas nas análises desenvolvidas por
Iyer & Sam (1995) foram de: 600 kN, para armadura em malha e
560 kN, para armadura sobre as estacas. Na simulação numérica
desenvolvida neste texto, as forças encontradas foram de: 582,17
kN para os blocos com arranjo de armadura distribuída em malha
e 594,59 kN para os blocos com arranjo de armadura distribuída
sobre as estacas. As Figuras [17] e [18] apresentam as correla-
ções entre os resultados obtidos.
Observa-se nas Figuras [17] e [18], que existe ótima correlação
entre os resultados, indicando que o modelo adotado na análise
numérica é coerente.
3.4 Influência do comprimento da estaca e do solo
Como o ensaio experimental de blocos com estacas de comprimen-
tos reais são de difícil execução, simularam-se blocos com estacas
de comprimentos reais, com objetivo de observar o comportamen-
to do fluxo de tensões principais de compressão e a influência do
comprimento das estacas no bloco. Para isso, quatro blocos foram
modelados – três com estacas com comprimentos reais e um com
estacas de pequena altura. Na modelagem utilizou-se um bloco so-
bre duas estacas com ângulo de inclinação da biela de compressão
igual a 45º. O comprimento das estacas foi determinado em função
do resultado da sondagem executada pelo Departamento de Geo-
Figura 20 – Blocos analisados com comprimento
real da estaca
Figura 21 – Fluxo das tensões principais
de compressão, Bloco A
Figura 22 – Fluxo das tensões principais
de compressão, Bloco B
Figura 23 – Fluxo das tensões principais
de compressão, Bloco C